quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

acessiblilidade

"... as pessoas portadoras de deficiência têm direito à prática da educação física e dos desportos, na medida idêntica ao direito que possuem as pessoas então consideradas normais...". APRESENTAÇÃO Dentro da temhtica "Educação para grupos especiais", a área da Educação Fisica e do Desporto, nos Últimos anos, vem se constituindo, ao lado de outras áreas, em um dos mais importantes meios para promoção da educação integral da "pessoa com necessidades especiais", identificada aqui como PNE. A terminologia Educação Física Adaptada, Desporto Adaptado ou Atividade Motora Adaptada demonstra a necessidade de adequação de pressupostos, princípios, estratdgias e metodologia a frações populacionais, que estão aquém ou além de parâmetros da normalidade, configuradas por nomenclaturas como: deficientes, portadores de deficiência, portadores de necessidades especiais, portadores de necessidades educativas e/ou educacionais especiais, deficitárias, superdotadas, infradotadas, e outras. Esclarecemos que a Atividade Motora Adaptada é entendida aqui como a busca de adequação de meios para se efetivar um resultado desejado, diante da ausência ou da impossibilidade de usar os meios convencionais, que foram estabelecidos como a maneira correta de se executar ou praticar uma atividade. Por se tratar de duas áreas - Desporto Adaptado e Educação Fisica Adaptada - cujas ações não tiveram início e desenvolvimento concomitantemente, optamos por descrevê-las separadamente. O motivo desse estudo não foi o de caracterizar a Pessoa com Necessidades Especiais Físicas Não Sensoriais (PNEFNS), numa abordagem que venha salientar suas limitações. Pelo contrário, buscamos o critério da alteridade para defender a idéia de que essa PNEFNS tem direito ao "acesso ao conhecimento e às riquezas da humanidade que ela de alguma forma também ajudou a produzir e que por questões de poder e dominação não tem tido acesso". (Carmo, 1991, p.168. ). A Educação Física pode contribuir para que o indivíduo atinja este conhecimento propondo uma Educação de corpo inteiro, da pessoa inteira, levando em conta os domínios cognitivo, afetivo, motor e psico-social. Nesse sentido alguns objetivos são fundamentais: 1. Desenvolvimento afetivo- Ajudar o indivíduo a sentir-se feliz; desenvolver o respeito pelos direitos e idéias pessoais; formar uma visão realística das diferenças e orientar a criança na aprendizagem por problemas. 2. Desenvolvimento motor- Desenvolver os movimentos fundamentais; melhorar a coordenação dos pequenos grupos musculares; ampliar o nível de aptidão motora e desenvolver e ampliar o estado de consciência do corpo e seu potencial para o movimento. 3. Desenvolvimento cognitivo- Ajudar o indivíduo a desenvolver um pensamento questionador; encorajar a criança a desenvolver a capacidade de solucionar problemas; despertá-lo para os desafios intelectuais e estimular a aprendizagem de conceitos essenciais. 4. Desenvolvimento psico-social- Auxiliar no desenvolvimento de padrões de conduta; estabelecer estratégias de co-relacionamento interpessoal além de construir e aceitar criticamente regras. Contudo, somente uma atuação profissional competente e consciente de seu papel na formação do outro (e porque não dizer na sua própria) dará conta de contemplar os objetivos citados acima. Resumo A partir dos anos 90 o conceito de integração escolar para todos cede espaço à inclusão. Esse novo conceito pretende que todos os alunos façam parte do mesmo contexto escolar, participando das mesmas atividades comuns, todavia, adaptadas para atender às diferenças individuais. Em nosso estudo pretendemos destacar a análise da práxis dos professores de Educação Física (E.F.) de escolas públicas regulares de Campo Grande, MS, junto à comunidade de Pessoas Com Necessidades Especiais Físicas Não Sensoriais (PNEFNS), buscando reunir conteúdos que possibilitem a discussão do tema proposto e mudanças nessa prática existente que muitas vezes "esquece" de contemplar essas pessoas em suas atividades. Defendemos a idéia de que a Educação Física Adaptada é um dos direitos que a PNEFNS, possui na vida escolar. Através de uma pesquisa qualitativa, cujo recurso metodológico foi a entrevista semi-estruturada e questionário, buscamos ouvir os profissionais (professores e diretores), representante da Secretaria Municipal de Educação - Divisão de E. F. e PNEFNS. Percebemos que muitos professores de E. F. não acolhem em suas aulas a PNEFNS, afirmando não estarem preparados para o trabalho com esta população. Há necessidade de uma instrumentalização melhor para uma atuação segura e competente que aliada à mudança de postura dos profissionais envolvidos no fazer pedagógico poderá iniciar um processo sem volta de reformulação da estrutura escolar como um todo e em especial na área da E. F. Essa reformulação não acontecerá se não estiver pensada no Projeto de Inclusão que deve estar contido textualmente no Projeto político Pedagógico escolar. Sabendo-se que o movimento inclusivo no Brasil, vem sendo intensificado, busca - se com a presente pesquisa compreender o esporte como um meio de inclusão para os Portadores de Necessidades Especiais (PNE) no contexto social que hoje se vivencia. Assim, pergunta-se se há uma Política Pública voltada para os PNE e, se segundo esta lei, o esporte tem recebido o amparo legal de acesso e execução, oportunizando a inclusão social, como também, se cidade de Ponta Grossa tem a partir de suas associações, apoiado e valorizado o esporte adaptado em relação ao número de PNE. Utiliza-se para tal pesquisa a descrição de conceitos básicos em estudo, juntamente com uma abordagem exploratória e qualitativa, tendo a busca de dados que dizem respeito aos PNE na cidade de Ponta Grossa. Vê-se, portanto, que segundo a lei não há o acesso adequado para a construção de uma sociedade inclusiva, não sendo possível qualificar o esporte adaptado. O repensar político, social, e esportivo do assunto em questão podem ser constatados nos escritos de: TUBINO (1992), MAZZOTA (1981), ROSADAS (1986), CANZIANI (1985), SASSAKI (1997), SOLER (2002) entre outros, tendo como linha mestre, o direito de acesso ao esporte e ao conhecimento voltado para todos os indivíduos dentro da sociedade. CONCLUSÃO: Tal reflexão deve ir além da organização de subsídios e o desenvolvimento de uma sociedade que satisfaça apenas o consumo, a repetição de informações. Enfatiza-se a função do Poder Público em formular e implementar políticas públicas sociais, que dentro de um conceito de democracia direta e participativa, buscam a garantia de que o cidadão usufrua os direitos garantidos pela Constituição. Agir segundo este tema é permear no repensar sobre conceitos, preconceitos, nos valores políticos e sociais, é mergulhar na organização e reorganização em busca dos direitos de todo ser humano. A expectativa é que possa iniciar uma atitude mais humana na sociedade em que vivemos, transformando os valores vigentes estagnados, atendendo a diversidade dos homens, solidificando o partilhar e cooperar nas relações sociais, sem ostentar a ‘caridade’, mas o respeito às particularidades. Possibilitar a sociedade à convivência respeitando os limites, desenvolvendo cidadãos mais sociáveis. Tem-se pela frente um longo caminho a percorrer, para que a inclusão possa ocorrer em todas as dimensões do esporte, no entanto este caminho poderá tornar-se mais fácil se todos os envolvidos buscarem informações, não apenas nos livros, mas com as pessoas envolvidas diretamente no trabalho de inclusão e principalmente com o indivíduo que tem algum tipo de limitação. Ele poderá ter, ou até mesmo ser a resposta para muitas perguntas.

HIPERATIVIDADE

O que é TDAH A sigla aí acima anda bem em moda. E é importante saber exatamente o que ela significa. TDAH significa Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Com origens genéticas, geralmente aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida. Popularmente conhecido como HIPERATIVIDADE, tem alguns sintomas bem característicos: 1) DESATENÇÃO – há uma grande dificuldade em prestar atenção em detalhes, em concentrar-se em tarefas ou atividades lúdicas. Erra-se por descuido em atividades escolares ou profissionais. Tendência a não seguir instruções e não terminar tarefas escolares, domésticas ou deveres profissionais. Isso leva a uma grande dificuldade em organização. Normalmente, o indivíduo evita envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante. Ele também esquece com facilidade de atividades diárias, perde constantemente objetos e distrai-se com facilidade com estímulos alheios às atividades. 2) HIPERATIVIDADE – dificuldade em brincar ou envolver-se silenciosamente. Falar, gesticular e correr em demasia. Não se ater por muito tempo em uma atividade. 3) IMPULSIVIDADE: Frequentemente dá respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas. Interrompe ou se meter em assuntos alheios. Apresenta constante dificuldade em esperar por sua vez. O TDHA é um transtorno reconhecido pela Organização Mundial de Saúde e foi catalogado em 03 tipos: 1. TDAH com predomínio de desatenção: com elevadas taxas de prejuízo acadêmico. 2. TDHA com predomino de hiperatividade/impulsividade: com altas taxas de rejeição e de impopularidade social. 3. TDHA combinado: com prejuízos acadêmicos e maior presença de sintomas de conduta, oposição e desafio social. O diagnóstico do transtorno baseia-se pelos sintomas citados, bem como freqüência e intensidade dos mesmos. Também são exigidos testes psiconeurológicos. Todo e qualquer diagnóstico deve ser feito por um médico neurologista ou um neuroupediatra. O tratamento se dá através de medicamentos, acompanhamento psicológico e psicopedagógico (nos casos de crianças em idade escolar). Estima-se que em 80% dos casos de TDHA na infância permaneçam na fase adulta. Atualmente existem 4% dos adultos que possam sofrer do transtorno e 11% das crianças hiperativas tem pais com tal diagnóstico. Existem algumas dicas para os pais ao lidar os filhos que possuem o transtorno e assim estabelecer um melhor relacionamento: • Lembre-se de que as regras devem ser breves e claras. Use uma linguagem adequada para a idade da criança, sempre que possível, transforme as tarefas em jogos. • Estimule bastante a criança na organização e tome cuidado para não a envolver em muitos assuntos e tarefas. • Propicie atividades físicas diárias à criança e tente manter um ambiente doméstico tranqüilo. • E, principalmente, estimule a motivação e a autoestima do pequeno.

A hora do diálogo com as crianças

Separaçao: o hora do diálogo com as crianças É comum que os pais que estao se separando tenham muitas dúvidas e receios sobre como dar a noticia aos filhos de forma que esses possam aceitar e entender a situaçao sem traumas emocionais. Cada filho reage ao divórcio dos pais de maneira diferente. A forma como encaram a situaçao depende da fragilidade, sensibilidade e maturidade de cada um. E claro, depende de como esse rompimento acontece. É fato que repentinamente a noticia de uma separaçao deixa os filhos inseguros quanto rs mudanças em sua vida, como também o medo da perda do amor dos pais. Abala-se a base emocional. Normalmente, crianças menores tendam a se sentir culpadas. Fantasiam que a separaçao está acontecendo por algo de errado que elas tenham feito. Os terapeutas recomendam que os pais (juntos), levando em consideraçao o grau de maturidade dos filhos, reunam-se com as crianças para uma conversa franca e amorosa, onde devem ser colocados os pontos de maiores importância: 1. Explicar o motivo da separaçao, quando e como ela será; 2. Dizer o que acontecerá com as crianças; 3. Deixar bem claro que elas continuarao sendo amadas e assistidas por eles. Acima de tudo é importante que os pais estejam abertos para ouvir e sanar todas as dúvidas, sentimentos e medos das crianças.

Limites

Limites e figura de autoridade Quando ouvimos educadores ou psicólogos falarem sobre regras e limites que devem serem transmitidos pelo pais aos seus filhos, nos parece uma tarefa fácil. Porém, porque será que na prática essas questões se tornam tarefas tão difíceis? Em princípio, temos que levar em conta uma questão: para que pais ou responsáveis pela criança possam transmitir limites, precisam inevitavelmente lidar com suas próprias questões e problemas relacionados a limites. Um pai ou mãe que teve dificuldades em apreender os limites dados pelos seus pais, possivelmente, terá dificuldades em transmiti-los aos seus filhos. Por exemplo: como um pai poderá exigir do seu filho que esse não cometa excessos, se ele mesmo comete. Por fim, é fundamental que os pais estejam constantemente revendo seus comportamentos, atitudes, valores e princípios, a fim de passar para os filhos o que seja adequado. Os pais devem ter autoridade junto aos filhos e não apenas serem figuras punitivas e repressivas, ter autoridade é ser firme e passar educacionalmente para as crianças a firmeza dos seus valores. Essa é a maneira pela qual a criança vai lidar com seus limites e criar uma base para a introjeção das regras sociais na vida adulta.

TEMPO PARA TUDO (poemas e poiesias)

TEMPO PARA TUDO Tudo neste mundo tem seu tempo; cada coisa tem sua ocasião. Há um tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir; Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar: tempo de chorar e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de afastar; Há tempo de procurar e tempo de perder; tempo de economizar e tempo de desperdiçar; tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar. Há tempo de amar e tempo de odiar tempo de guerra e tempo de paz. Eclesiaste 3, 1-8

A biblía Sagrada Eclesiaste 3 1-8

Os Ombros Suportam o Mundo Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depuração. Tempo em que não se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou inútil. E os olhos não choram. E as mãos tecem apenas o rude trabalho. E o coração está seco. Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. Ficaste sozinho, a luz apagou-se, mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. És todo certeza, já não sabes sofrer. E nada esperas de teus amigos. Pouco importa venha a velhice, que é a velhice? Teus ombros suportam o mundo e ele não pesa mais que a mão de uma criança. As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios provam apenas que a vida prossegue e nem todos se libertaram ainda. Alguns, achando bárbaro o espetáculo prefeririam (os delicados) morrer. Chegou um tempo em que não adianta morrer. Chegou um tempo em que a vida é uma ordem. A vida apenas, sem mistificação.

AMOR E SEU TEMPO Amor é privilégio de maduros estendidos na mais estreita cama, que se torna a mais larga e mais relvosa, roçando, em cada poro, o céu do corpo. É isto, amor: o ganho não previsto, o prêmio subterrâneo e coruscante, leitura de relâmpago cifrado, que, decifrado, nada mais existe valendo a pena e o preço do terrestre, salvo o minuto de ouro no relógio minúsculo, vibrando no crepúsculo. Amor é o que se aprende no limite, depois de se arquivar toda a ciência herdada, ouvida. Amor começa tarde.

AMOR E SEU TEMPO Amor é privilégio de maduros estendidos na mais estreita cama, que se torna a mais larga e mais relvosa, roçando, em cada poro, o céu do corpo. É isto, amor: o ganho não previsto, o prêmio subterrâneo e coruscante, leitura de relâmpago cifrado, que, decifrado, nada mais existe valendo a pena e o preço terrestre, salvo o minuto de ouro no relógio minúsculo, vibrando no crepúsculo. Amor é o que se aprende no limite, depois de se arquivar toda a ciência herdada, ouvida. Amor começa tarde.

Carlos Drummond de Andrade

"Falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de métodos."

Albert Einstein

"O maior erro que você pode cometer É o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum."

William Shakespeare

PANORAMA ALÉM Não sei que tempo faz, nem se é noite ou se é dia. Não sinto onde é que estou, nem se estou. Não sei de nada. Nem de ódio, nem amor. Tédio? Melancolia. -Existência parada. Existência acabada. Nem se pode saber do que outrora existia. A cegueira no olhar. Toda a noite calada no ouvido. Presa a voz. Gesto vão. Boca fria. A alma, um deserto branco: -o luar triste na geada... Silêncio. Eternidade. Infinito. Segredo. Onde, as almas irmãs? Onde, Deus? Que degredo! Ninguém.... O ermo atrás do ermo: - é a paisagem daqui. Tudo opaco... E sem luz... E sem treva... O ar absorto... Tudo em paz... Tudo só... Tudo irreal... Tudo morto... Por que foi que eu morri? Quando foi que eu morri?

Cecília Meireles A Idade de Ser Feliz Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-las a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo, nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

Pode ser que um dia deixemos de nos falar... Mas, enquanto houver amizade, Faremos as pazes de novo. Pode ser que um dia o tempo passe... Mas, se a amizade permanecer, Um de outro se há-de lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos... Mas, se formos amigos de verdade, A amizade nos reaproximará. Pode ser que um dia não mais existamos... Mas, se ainda sobrar amizade, Nasceremos de novo, um para o outro. Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, Cada vez de forma diferente. Sendo único e inesquecível cada momento Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein O tempo passa e um pouco de tudo aquilo que nós chamávamos de falsidade se transforma em verdade. Tudo o que foi prazer torna-se um fardo quando não mais o desejamos. Nossa personalidade é uma invenção dos outros. Se sonhar um pouco é perigoso, a solução não é sonhar menos, é sonhar mais. Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem. O que reúne e atrai as pessoas não é a semelhança ou identidade de opiniões, senão a identidade de espírito, a mesma espiritualidade ou maneira de ser e entender a vida. Teoricamente sabemos que a Terra gira, mas só não percebemos: o solo que pisamos não parece mexer-se e vivemos tranquilos; o mesmo acontece com o tempo de nossa vida. Trate de conservar um pedaço de céu acima de sua vida. O ciumento suporta melhor a doença da mulher amada do que a liberdade dela. TEMPO CERTO ASSIM COMO AS FRUTAS, TUDO TEM SEU TEMPO! =) De uma coisa podemos ter certeza: De nada adianta querer apressar as coisas; tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto, mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo, aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca por pura ansiedade de não aguardar o Tempo Certo. Mas alguém poderia dizer: Mas qual é esse tempo certo??? Bom, basta observar os sinais... Quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas manifestações do cotidiano, enviarão sinais indicando o caminho certo. Pode ser a palavra de um Amigo, um texto lido, uma observação qualquer; mas com certeza, o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa!!! Basta você acreditar que Nada Acontece Por Acaso!!!
NADA COMO O TEMPO Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Castigos: Rigor ou Afecto?

Castigar ou não Castigar? Um dos aspectos que, a nível pedagógico, maior angústia causa a pais e educadores, são as dúvidas levantadas pelo acto de castigar. Castigar ou não? Qual o castigo mais apropriado? Esta ferramenta educativa, tão universal e utilizada ao longo da história nas mais diversas sociedades, continua a gerar diferentes opiniões, e a ser alvo de amplos debates. "Asneiras de crescimento" As crianças não nascem com a noção de certo e errado, e não sabem, à partida, qual o comportamento adequado para cada momento. Ao seu ritmo, estas vão procurar descobrir o meio à sua volta, explorar as suas capacidades à medida que as vão adquirindo, bem como testar as reacções dos outros para conhecer e desenvolver-se socialmente. As crianças "pedem" aos adultos que lhes forneçam as ferramentas para uma socialização bem sucedida, num equilíbrio nem sempre facilmente atingível entre a liberdade dada às nossas crianças, e os limites que se pretende que interiorizem.
A importância dos limites A tema castigos é indissociável do de limites pois, à partida, os primeiros são utilizados como ferramenta para que a criança interiorize os segundos. E, actualmente, ser pai remete para um conflito cada vez mais frequente: não passar tempo suficiente com os filhos. Após um dia de trabalho, longe dos filhos, é natural que os pais sintam não acompanhar o seu crescimento do modo desejado. Este sentimento, aliado ao cansaço e à necessidade de realizar múltiplas tarefas domésticas leva, por vezes, à adopção duma estratégia de compensação da sua ausência, através duma maior permissividade ou, por outro lado, a uma intolerância excessiva face aos comportamentos da criança.
No entanto, tal pode conduzir à educação de crianças com dificuldades em reconhecer limites, que não sabem lidar com a frustração, e torna difícil a compreensão e interiorização das noções de certo e errado. Os filhos precisam de limites para se sentirem seguros, para se socializarem, aprenderem a lidar com a agressividade, para crescer de forma saudável. E é, especialmente quando os pais têm menos tempo disponível, que as crianças mais os requerem, pois necessitam de receber essa segurança. Quanto menos a tiverem, mais veemente a vão reclamar, colocando os pais à prova, num processo de desgaste que pode ter consequências irreversíveis na relação parental. Os limites A imposição de limites ocorre sensivelmente no momento em que a criança adquire a capacidade motora para explorar o meio à sua volta. Por volta dos 8/9 meses, ela começará a gatinhar, e a adoptar o comportamento saudável de experimentar e conhecer os espaços em que se encontra. E é a partir deste preciso momento que os pais se confrontam com a necessidade de julgar o que é permitido a criança fazer, e o que não é. Este facto é ilustrado pelo exemplo clássico da criança que procura descobrir o que são as tomadas eléctricas, especialmente devido ao facto de comummente se situarem à altura do seu campo de visão.
Com o desenvolvimento da criança, entre os 18 meses e os 3, 3 ½ anos, no qual se verifica um aumento da linguagem e da destreza física, a necessidade de colocar limites firmes e inteligíveis para as crianças, passa a ser uma das imposições que se colocam a pais e educadores. Esta é uma fase em que a criança procura organizar-se e explorar com grande avidez o que a circunda, e "reclama" dos adultos significativos a orientação e a organização que lhe permitam aprender o que pode ou não realizar.
À medida que a criança cresce, mantém-se sempre a necessidade desta suscitar a orientação organizativa por parte dos pais, o que se vai alterando é a possibilidade crescente dos pais explicarem as regras impostas, devido à progressiva capacidade de entendimento dos filhos. Se, nos primeiros tempos de vida os limites podem ser colocados através de estratégias mais simples, como a distracção, o agarrar, a cara de mau, entre outras, com o desenvolvimento da criança, essa tarefa torna-se mais exigente e elaborada. Os castigos ajudam? Antes de abordar a questão dos castigos, torna-se fundamental salientar que, embora estes sejam importantes auxiliares no processo de interiorização de limites por parte das crianças, essa aprendizagem não pode passar apenas pela sua aplicação. Pelo contrário, o poder dos castigos deverá ser sempre reduzido, quando comparado com o do afecto, do exemplo e do diálogo, que deverão ser as principais ferramentas de socialização e educação.
Habitualmente, no processo educativo, as crianças procuram ser como os seus modelos de referência, cabendo-lhes a estes serem os melhores exemplos / modelos possíveis. A interiorização e a aprendizagem de regras e limites faz-se, fundamentalmente, pela imitação e procura de identificação com os modelos de referência que as crianças possuem, da qual os pais, seguidos dos elementos de família mais próximos, educadores, professores, entre outros, assumem amplo destaque.
Surge então a pergunta- os castigos ajudam ou não? E essa é uma das questões que maior angústia causa a pais e educadores, bem como qual o castigo mais apropriado para a criança. Os castigos ajudam, e podem ser uma importante ferramenta de educação e socialização. Mas, para tal, terão de ser aplicados com moderação, de forma correcta e coerente. Existem modos de potenciar esta ferramenta, o que será tratado de seguida. O propósito do castigo não é castigar É difícil dizer qual o castigo certo, para dada situação. Além de pouco sensato, um "manual de instruções" apenas serviria para produzir mais incerteza e instabilidade na hora em que se pede aos pais segurança e firmeza.
Antes de mais, para que uma criança interiorize os limites, é necessário que se sinta afectivamente ligada à pessoa que a castiga. O castigo deve ser sempre dado com carinho, com amor, e transmitir a noção de que "eu estou a fazer isto por que gosto de ti, e preocupo-me contigo".
Importa ter em conta que, na hora de castigar, por mais aborrecido que se possa estar com a criança, o objectivo não pode ser o de "castigar", de lhe causar mal estar em retorno, mas sim ter o propósito de ajudar a criança a perceber que a sua acção foi incorrecta, e que compreenda o que é esperado dela. Quebrar o ciclo O objectivo imediato passa inequivocamente pelo término do comportamento incorrecto que a criança está a realizar. Tal poderá ser realizado de inúmeras formas, mas o olhar, a expressão facial (cara de mau), a imposição física (ex.: agarrar), o tom de voz, firme e seguro, sem gritar, poderão ser os melhores aliados. Nos primeiros anos, um castigo que resulta com sucesso é o isolamento, ou o acto de se sentar sem actividade na "cadeira do castigo" sem actividade. Esse castigo permite à criança acalmar, para de seguida ser possível conversar sobre o assunto. Aspectos significativos dos castigos: Existem pormenores relativos aos castigos que devem ser levados em consideração: É essencial que o seu propósito seja o de sinalizar o comportamento incorrecto, pelo que convém não existir uma grande distância temporal do comportamento alvo, senão incorre-se no perigo da criança abstrair-se e esquecer-se do motivo do mesmo;
De seguida e sempre tendo em conta a idade da criança, torna-se fundamental que lhe seja explicado o que realizou de incorrecto e, explicitar de forma compreensiva, clara e curta, o que pretendemos dela. Se necessário e possível, exemplificando-o.
Deverá ser num sítio que os pais possam controlar, pois além das questões de segurança, é importante que se certifiquem que a criança, durante o tempo de castigo, não tem brinquedos à disposição ou outros factores de distracção, como por exemplo a televisão; do mesmo modo, o "mandar para o quarto" ou para outro espaço semelhante é um castigo que menores probabilidades terá de ser bem sucedido, pois o mais certo será a criança encontrar tantos factores de distracção nesses espaços que provavelmente rapidamente se esquecerá do comportamento que a levou ao castigo;
Qualquer castigo aplicado deve ter em conta a idade e o desenvolvimento da criança. Sempre que possível, o castigo deve contribuir para a reparação do comportamento alvo (ex.: se sujou algo, limpar). Também é importante não intimidar a criança com um castigo que se sabe que não será possível por em prática;
À medida que a criança se desenvolve a nível verbal, pode ter um papel activo na forma de reparar o seu comportamento incorrecto. Convém permitir-lhe que ela participe e opine sobre os castigos ou modos de reparar o comportamento incorrecto;
Procurar explorar com a criança o que a levou a realizar o acto. Esta compreensão, além de demonstrar disponibilidade afectiva por parte dos pais, pode contribuir para que a criança se sinta aceite e amada, mesmo quando realiza algo menos correcto;
No fim, e de extrema importância, é importante que a criança, após ter realizado o acordado no momento, possa ter a possibilidade de ser desculpada, o que lhe faculta o entendimento de que a reparação do mal efectuado é possível;
Na maioria das vezes, as suas "pequenas asneiras" funcionam apenas como forma dela chamar a atenção dos adultos. Sempre que possível, o melhor será ignorar esses pequenos comportamentos e, ao invés, quando a criança estiver a comportar-se do modo pretendido, dar-lhe a atenção que procura, reforçando e elogiando o bom comportamento. O que é notado e reforçado tende a repetir-se com maior frequência e, mais vale salientar e reforçar aspectos positivos da criança, do que negativos. Atenção ao que se diz, e ao modo como se diz As palavras contam, e muito. Daí que, no processo educativo, importa realizar um constante processo de auto-avaliação, no sentido de se procurar melhorar a função educativa. Nesse sentido, há que dar uma grande importância ao que se diz, ao que se transmite, e ao que se deseja que a criança interprete.
As palavras são importantes não só na hora de se castigar. Antes pelo contrário, são fundamentais no modo como a criança interioriza o que os adultos esperam nela. As expectativas da criança sobre as suas possibilidades de sucesso são fundamentais para o seu comportamento e, ela só se acreditará capaz de ser bem sucedida, se os pais lhe transmitirem. A capacidade das crianças realizarem uma correcta avaliação de si e dos seus comportamentos é reduzida, e necessitam dos pais, como espelhos. É importante que esses espelhos lhes transmitam a possibilidade de sucesso, de serem bem sucedidos. Veja-se:
Uma criança que, depois do jantar e antes de deitar, costuma brincar com os bonecos - Os pais, ao prepararem a criança para comer, poderão dizer duas frases, por exemplo: A primeira- "Quando acabares de comer toda a sopa, vais poder brincar com os bonecos". Esta verbalização transmite o acreditar, por parte do adulto significativo, das possibilidades de sucesso da criança na tarefa, e nos bons resultados consequentes. Segunda- "Se não comeres a sopa, não brincas com os bonecos". Esta verbalização, além de funcionar como uma ameaça, transmite a possibilidade e o acreditar de que a criança não será bem sucedida na tarefa (comer), mostrando a possibilidade de insucesso como a mais previsível. É uma pequena diferença de palavras, mas é uma grande diferença pedagógica. A hora de repreender Quando se repreende uma criança e ela é castigada, geralmente é por ela ter realizado uma acção contrária ao que se considera correcto (por exemplo uma criança que bateu no irmão mais novo). Nesse sentido, mais do que castigar, o que se deseja é mudar esse comportamento, e utiliza-se o castigo como um auxílio para esse objectivo.
No entanto, o castigo só por si não contribui para que esse comportamento desapareça. Aí entra o poder das palavras. A partir do momento em que a criança adquire o desenvolvimento suficiente para se expressar e compreender verbalmente, as palavras utilizadas pelos pais poderão funcionar como aliados excepcionais a nível educativo ou, se mal utilizadas, contribuir para aumentar a confusão e a insegurança da criança.
Voltando ao exemplo da criança que bateu no irmão mais novo, naturalmente, os pais mostrar-se-ão desapontados com o seu comportamento, e terão o desejo de o modificar. É necessário que, ao falar com a criança, as verbalizações incidam directamente sobre o acto incorrecto. Misturar assuntos e/ou alargar muito as explicações apenas serve para desviar dos propósitos. O comportamento incorrecto deverá ser bem sinalizado, de modo a que a criança tenha a perfeita consciência do comportamento indesejável. E, por mais fácil que esta tarefa possa parecer, existem algumas "ratoeiras" em por vezes se tropeça...
Convém evitar utilizar expressões como: "és sempre assim"; "tu nunca fazes nada bem"; "és feio, mau, mal comportado"; "não gosto mais de ti"; entre outras. O que se pretende é a mudança, substituir o comportamento incorrecto pelo correcto pelo que, expressões como as referidas, não transmitem essa possibilidade de mudança. Antes o inverso, transmitem às crianças o sentimento que os pais a vêem como aquela que actua incorrectamente, sem a possibilidade de mudar, prejudicando a auto-imagem da criança. Assim, no exemplo referido, evitar expressões como: "estás sempre a bater ao teu irmão", utilizando outras que sinalizem directamente o comportamento incorrecto "os pais estão zangados porque bateste no teu irmão" e, muito importante, explicar alternativas de como os pais esperam que a criança resolva o assunto no futuro: "da próxima vez, quando estiveres chateado com o teu irmão, podes vir dizer aos pais". Castigos corporais Outro tema directamente ligado aos castigos são os castigos corporais, geradores de imensa discussão, bem como de imensas opiniões. Quando o propósito passa por ajudar a criança a interiorizar regras, o castigo corporal revela-se pouco eficaz. Isto porque, quando ela realmente muda de comportamento, fá-lo por medo da figura de autoridade. E tal leva-a a aprender que, perante determinada figura de autoridade, não pode ter dado comportamento. O que até a pode levar a não o realizar nesse contexto específico, mas dificilmente o evitará noutros.
A criança aprende o que pode e não pode junto dos pais e, quando estes utilizam esta norma, elas aprendem que quando lhe batem é porque fez algo incorrecto. Quando muda de contexto (por exemplo, jardim de infância e escola), ela terá maiores dificuldades em respeitar adultos que não utilizam os mesmos padrões de disciplina.
E até que idade bater? Pode-se bater a uma criança mas, quando ela cresce, já não se pode? Ou continua-se a bater? Se o bater numa criança prejudica a sua auto-estima, podemos imaginar o quanto afecta a dum adolescente.
Anteriormente neste artigo foi referido que, mais do que os castigos, a criança aprende pelo exemplo. No exemplo referido (o filho que bate no irmão mais novo), os pais procurarão ensinar à criança que o acto é errado, e que ela não deveria bater no irmão. Para uma criança (e, porque não para um adulto), poderá ser difícil compreender que não pode bater nos outros, quando os próprios pais lhe batem.
Mais factores poderiam ser englobados nesta discussão mas, acima de tudo, o principal é que se pretende que as crianças nos respeitem, e não que temam os adultos. Conclusões Resumindo, o acto de castigar pode ser dividido em quatro momentos / objectivos:
Interromper o comportamento incorrecto, quando possível, e sinalizar de modo a que a criança compreenda sem dúvidas o que originou a reacção do adulto. Para que a criança consiga realizar uma correcta associação entre o comportamento incorrecto e a correspondente consequência, é necessária uma rápida reacção dos pais. Acções como "no fim do dia falamos" ou "quando o pai chegar ele fala contigo" são menos eficazes;
Após adquirir consciência do comportamento reprovado pelos pais, a criança deverá conseguir compreender qual o comportamento desejado. É importante que os pais, ao explicarem o procedimento, transmitam à criança que sentem que ela será bem sucedida no futuro. Se a criança não acreditar em si, e na possibilidade de ser bem sucedida no futuro, provavelmente voltará fracassar;
Desculpar. Nenhuma criança faz alguma acção que não possa ser perdoada. A criança necessita compreender que, apesar dos erros, também os poderá resolver e ultrapassar, e voltar a obter a confiança dos pais. Só assim poderá voltar a tentar ser bem sucedida em novos desafios. Aqui os pais poderão também dar o exemplo, assumindo que também já fizeram "asneiras", tal como as crianças, e que conseguiram aprender com elas e melhorar, tal como os filhos conseguirão;
Importantíssimo, reforçar quando a criança tem o comportamento adequado! Um sorriso, um elogio no momento certo, são as melhores armas que se podem utilizar. Apesar da importância dos castigos, importa realçar novamente que a nossa principal ferramenta educativa é a relação de amor estabelecida com a criança, esse é o principal argumento que possuímos. O principal modo duma criança aprender e respeitar limites é crescer num ambiente em que se sinta amada, e em que aprenda a amar em retribuição. A criança deseja, e quer crescer, para ser "grande" como os seus modelos de referência (geralmente os pais), e será através do seu exemplo que melhor poderão moldar o seu comportamento, e influenciar positivamente a sua socialização.
Ressalva-se que todos os pais sentem dificuldades na educação dos seus filhos. É natural cometer erros, e aprender com eles, tal faz parte da tarefa educativa. Tal como os pais mudam, as crianças também, conseguindo alterar os comportamentos. Não só a nível da disciplina, mas como em vários outros aspectos educativos, a aprendizagem dos limites é uma tarefa a longo prazo, que exige determinação, coerência, firmeza e, fundamentalmente, muita paciência e amor.